Como um Feijão Tricotando superou TikTok e ChatGPT (e o que isso nos ensina como anunciantes)
Um feijão fofo que tricota, essa foi a estrela do momento.
Você já ouviu falar do app Focus Friend? Ele alcançou um feito impressionante: foi o aplicativo mais baixado da App Store nos EUA, Canadá, Austrália, Irlanda e Nova Zelândia, ultrapassando ChatGPT e TikTok.
O que faz esse "feijãozinho" tão poderoso?
Ao ativar o timer, seu “Feijão Amigo” começa a tricotar. Mas se você mexer no celular, ele para, derruba as agulhas e fica tristíssimo.
Quando você completa a etapa sem interrupções, ganha prêmios (como meias) para decorar o quartinho virtual do feijão.
O gatilho emocional por trás da viralização
É carinhoso e quase rebelde: o app transforma a meta de foco em um cuidado afetivo. A ideia é simples e brilhante: ninguém quer ver o feijão triste. Uma estratégia sensível em meio à fadiga digital e ao excesso de "scrolling" infinito.
E o que isso tem a ver com mídia e anúncios?
Atenção é o bem mais disputado do mundo digital. Se um aplicativo humano, visual e emocional consegue capturar isso, imagine sua marca.
Se o usuário escolheu não mexer no celular, seus anúncios digitais simplesmente não serão vistos. E aí, o que resta?
A mídia OOH (Out-of-Home) entra em cena com toda a força. Sem necessidade de clique, sem distração, apenas presença natural no dia a dia da cidade. O impacto fica de forma real e visível.
Focus Friend mostrou que inovação não precisa ser tecnológica, pode, acima de tudo, ser emocional. E isso traz uma pergunta de ouro para quem anuncia: se até um feijão consegue prender atenção…
…onde está sua marca quando o público decide desconectar?
O digital disputa segundos. A mídia externa garante presença.
Na Head 14, acreditamos que a presença física (nas ruas, ônibus, faculdades, centros urbanos) é o que ancora campanhas e faz marcas serem lembradas, principalmente fora da tela.